quinta-feira, 29 de novembro de 2007

IV Festival da Tibórnia (Fundão 30/11 a 9/12)

Com o azeite como ingrediente de eleição, vai decorrer no Concelho do Fundão, o IV Festival da Tibórnia, com a adesão de 11 restaurantes.
O termo «tibórnia» é a designação antiga, de pão torrado regado com azeite novo, que era normalmente consumido nos lagares, uma tradição que este festival pretende revitalizar.
O Nosso Pão na Nossa Tibornada... para quem ainda não experimentou...faça favor e amasse aqui.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Estão abertas inscrições para o concurso internacional de receitas de chocolate

“Se é um amante de chocolate participe no Concurso Internacional de Receitas de Chocolate e poderá ser um dos escolhidos para apresentar a sua receita durante o evento e usufruir de uma experiência inesquecível”
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segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Bruxelas propõe suspensão de taxas de importação de cereais

A Comissão Europeia propôs hoje a suspensão das taxas de importação dos cereais, à excepção da aveia, para o ano comercial em curso de modo a fazer face à situação de preços altos no sector.
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sábado, 24 de novembro de 2007

Custo de importação de alimentos sobe 21%

Países importadores de alimentos enfrentam custo recorde para obter os produtos este ano. O valor global dessas importações deve aumentar 21%, alcançando US$ 745 bilhões. A factura dos países em desenvolvimento como um todo deve subir 25%.
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sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Alunos de Resende aprendem o “Ciclo do Pão”

Durante os meses de Novembro e Dezembro encontra-se a decorrer um projecto dos serviços educativos do Museu Municipal de Resende denominado “O Ciclo do Pão”.
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segunda-feira, 19 de novembro de 2007

4ª Mostra de Doçaria Tradicional - Barreiro

“Bolo do Diabo” de Almerinda Lavrador, o “Bom Manjar” da Pastelaria Transmontana e os “Sonhos Dourados”, de Hélder Martins os grandes vencedores da tarde.
Decorreu, no sábado, no Auditório Municipal Augusto Cabrita, a 4ª Mostra de Doçaria Tradicional – Concurso, Barreiro 2007, promovido pela Câmara Municipal do Barreiro. Entre 25 participantes foram cerca de 40 os doces apresentados.
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domingo, 18 de novembro de 2007

Tirem sal ao pão mas deixem-no secar. E não digam a Bruxelas.

Passam a vida a assustar-nos e muitas das vezes com razão. Então não é que agora se descobriu que o pão, o nosso pão, a vulgar carcaça que há muito nos povoa as mesas e as mais variadas dietas, pode ser uma ameaça à nossa saúde? É verdade. Não tanto pelo pão, mas pelo excesso de sal com que o carregam.
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sábado, 17 de novembro de 2007

Mosteiro de Alcobaça convida à gulodice

Mostra de doces conventuais portugueses e estrangeiros.

Algumas das maiores iguarias da doçaria conventual podem ser apreciadas pelo público na 9ª Mostra Internacional de Doces e Licores Conventuais, no Mosteiro de Alcobaça. Este ano, a mostra conta com a presença de produtores e todo o país, contando com mais de 30 participantes nacionais e internacionais, incluindo conventos portugueses ou abadias e mosteiros de França e Espanha.
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quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Pães portugueses têm teores de sal muito acima da média europeia

Fundação Portuguesa de Cardiologia tenta há vários anos convencer a indústria da panificação a reduzir o sal, sem sucesso. A resistência à mudança tem "razões económicas".
A maior parte do pão vendido em Portugal tem perto de 10 gramas de sal por quilo, muito acima da média de muitos dos pães consumidos na União Europeia, afirma o presidente da Sociedade Portuguesa de Hipertensão, Luís Martins, um dos autores de um estudo sobre o tema realizado na Universidade Fernando Pessoa, no Porto, que é apresentado quinta-feira em Lisboa. Luís Martins diz que os resultados do estudo que testou 40 tipos de pão - nomeadamente o pão de trigo, de centeio e integral - são "assustadores".
Os pães portugueses foram comparados com outros de perto de dez países europeus e nalguns casos têm mais do dobro do sal. O médico nota que basta que cada pessoa coma duas carcaças para poder atingir a dose diária de sal recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 5,5 gramas por dia.
Um estudo dos mesmos autores do ano passado comprovou que consumo médio de sal dos portugueses é dos mais elevados da Europa, com 12 gramas por dia. Se o pão for acompanhado de presunto ou fiambre ainda o dia não vai a meio e já foi ultrapassada a dose diária recomendada, alerta o responsável. "O nosso pão [dito] sem sal tem sal a mais."
A presença de sal tem uma relação directa com o cancro do estômago, a hipertensão arterial e o acidente vascular cerebral (AVC), doença que continua a ser a principal causa de morte em Portugal. "Se conseguirmos reduzir alguns gramas por dois ou três anos é uma das medidas de saúde pública mais importantes dos últimos anos. "O problema é há muito conhecido, reconhece o presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia, Manuel Carrageta, que diz que há cerca de dez anos que fazem esforços junto da indústria da panificação para a redução do sal. Mas os apelos têm tido pouco sucesso.
Manuel Carrageta afirma que há "razões económicas" para a recusa da indústria em mudar: quanto mais sal há nos alimentos mais estes retêm água e ficam mais pesados, o que sai mais barato ao produtor porque implica o uso de menos farinha, explica o cardiologista. Ao mesmo tempo, "os produtos salgados estimulam a sede", o que promove a indústria das cervejas e refrigerantes. Existe também um factor cultural, que está relacionado com "o desenvolvimento tardio da rede de frio [frigoríficos]" (depois dos anos 1970). Isto significa que a conservação de alimentos em sal se manteve até tarde e isso criou hábitos de consumo de sal.Curioso é dizer que as papilas gustativas não dão por diferenças de sal até aos 20 por cento. "Se reduzirmos o sal em 19 por cento as pessoas não notam", o que podia permitir a redução gradual do consumo. João Duarte Freitas, presidente da assembleia geral da Confraria do Pão (associação que defende o pão tradicional) e médico, concorda com a necessidade de reduzir o teor do sal porque isso não vem alterar as suas propriedades. "Não se está a falar de sabores, está-se a falar de tempero."
Artigo publicado no jornal O Público em 13/11/2007 por Catarina Gomes

terça-feira, 13 de novembro de 2007

"Pão são"

O "pão são" é vendido desde há quatro meses em supermercados de todo o país: tem apenas 2,8 gramas de sal por quilo. Trata-se de uma iniciativa que juntou a Fundação Portuguesa de Cardiologia e o Museu Nacional do Pão, em Seia. Além da redução do sal, o pão inclui uma lista de ingredientes saudáveis. O pão normal "é pouco mais do que farinha amassada com fermento", explica o médico da fundação, Políbio Serra e Silva; o "pão são" tem farinhas de trigo e centeio, flocos de aveia, glúten de trigo, soja, óleos ricos em Omega 3.

Artigo publicado no jornal O Público em 13/11/2007

sábado, 10 de novembro de 2007

Como se não bastasse, o tempo quente pode levar ainda mais ao aumento do preço dos cereais.

Os agricultores falam em aumentos devido às elevadas temperaturas que se fazem sentir nesta altura do ano. Os preços do leite, carne e cereais podem subir.
O período de seca traz sérios problemas para as sementeiras e pastagens.João Dinis, da Confederação nacional de Agricultura, não quantifica, mas fala em sérios prejuízos para o sector, que conduzirão a uma aumento de preços. “Já se pode falar de seca e se não chover até ao final de Novembro lá se vão as culturas. Passa-lhes ao lado a possibilidade de uma boa campanha agrícola”, diz.Perante este cenário, os agricultores pensam pedir apoios ao Governo. “Nesta situação desgraçada de seca estamos a ponderar de ir conversar com o ministro e dizer-lhe que a agricultura está já em riscos de sofrer grandes prejuízos nos cereais, produção de carne e leite”.




Artigo publicado no Jornal de Noticias em 8/11/2007

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Broa de Insa (Oleiros) prepara certificação

Está patente no Posto de Turismo de Oleiros, no distrito de Castelo Branco, a exposição ‘Epopeia do Milho’ que apresenta as diversas fases da cultura e aproveitamento daquele cereal e faz uma aposta especial na promoção da Broa de Insa, onde decorre já o processo da sua certificação como produto regional.
A broa, feita a partir da farinha de um milho especial, é particularmente macia e húmida ao ponto de enganar quem pensa, à primeira vista, que está mal cozida. Quem a prova considera-a, no entanto, ‘a melhor do Mundo’. Recorda-se que a cultura do milho desenvolveu-se nesta região desde inícios do século XIX e constitui hoje uma das apostas da zona com períodos de destaque histórico no tempo dos romanos, quando era etapa obrigatória para os viajantes da estrada entre Mérida e Conimbriga, e na Idade Média, por acolher a sede da Ordem de Malta. Insa é aldeia secular do concelho, onde um microclima muito húmido influencia a produção do milho usado para fabricar a broa.

Artigo publicado no Correio da Manhã em 22/10/2007

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Disparidade de preços do pão em Portugal na ordem dos 300%.

A disparidade de preços do pão em Portugal vai ao ponto de provocar diferenças na ordem dos 300 por cento. Neste caso, as regiões do Interior Norte saem beneficiadas em relação ao Litoral e ao Sul. Na zona de Lisboa, a carcaça custa 15 cêntimos, contra os cinco cêntimos praticados em algumas padarias nos distritos de Bragança e Viseu. Veja mais, clique aqui.

sábado, 3 de novembro de 2007

O Pão

O pão, nutritivo, saboroso e saudável, é parte integrante da alimentação do Homem desde tempos imemoriais. Símbolo religioso, traço diferenciador de culturas e regiões, o pão conhece inúmeras variedades conforme a matéria-prima e o processo de fabrico.
É presença quotidiana e obrigatória em todas as mesas, mas muitas vezes não lhe damos a merecida atenção. Acusado de fazer engordar, quando, na realidade, é um alimento rico e nutritivo, o pão conhece uma infinita variedade de géneros conforme a região onde é produzido e as matérias primas a que recorre. O pão é, hoje em dia, o alimento mais consumido pela humanidade, principalmente no Ocidente.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Cerais - Biocombustíveis podem ser "crime contra a humanidade"

O relator especial da ONU para o direito à alimentação, John Ziegler, propôs uma moratória de cinco anos para que não seja possível usar culturas destinadas à alimentação para o fabrico de biocombustíveis, e para isso usou uma frase-choque: "É um crime contra a humanidade" usar produtos de terrenos destinados à produção de alimentos para os biocombustíveis.
Os biocombustíveis estão a fazer com que aumente o preço de certos alimentos, algo que Ziegler considera problemático quando há, notou num discurso, sexta-feira, na Assembleia-Geral da ONU, 854 milhões de pessoas com fome no mundo e quando a cada dez segundos morre uma criança com menos de dez anos por fome ou doenças relacionadas com a subnutrição, cita a agência Reuters. Ziegler propôs então a moratória de cinco anos, explicando que este é o período de tempo que levará até se chegar a novas tecnologias que permitirão a produção de biocumbustíveis através dos desperdícios agrícolas, como barba de milho ou folha de bananeira, e não dos alimentos.
"Há riscos sérios de criar uma luta entre alimentação e combustível", o que será dramático para os países mais pobres, disse Ziegler, citado pela AFP.O perito da ONU lançou este aviso após, na semana passada, o FMI (Fundo Monetário Internacional) ter alertado que o uso cada vez maior de cereais para produção de combustível pode ter implicações graves para os mais pobres.
A produção de bioetanol tem aumentado por ser uma alternativa mais amiga do ambiente e por reduzir a dependência dos países sem petróleo. Estados Unidos e Brasil são os grandes produtores, com os americanos a usarem milho, e os brasileiros a cana-de-açúcar. Nos EUA, muitos agricultores têm passado do cultivo de trigo e soja para milho para este ser usado na produção de combustível.
Dentro de anos, o biocombustível poderá ser feito a partir de de desperdícios, como barba de milho ou folha de bananeira.

Artigo publicado no jornal O Publico em 28/10/2007